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Aumentou o número de pessoas que não passa factura

dividasEconomia paralela cresceu para mais de 700 milhões de euros entre 2011 e 2012. Ultrapassa agora os 26% do PIB. À sua custa, há empresas cumpridoras arrastadas para a falência, alerta um especialista.

Entre 2011 e 2012, o número de pessoas que evita as facturas voltou a crescer e aumentou cerca de um ponto percentual do produto interno bruto (PIB): entre 700 milhões e mil milhões de euros.

Na prática, a economia não registada já ultrapassa os 26% do PIB, revela o Índice da Economia Paralela, que vai ser apresentado esta quarta-feira na Faculdade de Economia do Porto.

O crescimento contínuo da economia paralela explica-se em duas palavras: impostos e desemprego, defende Óscar Afonso, um dos autores do estudo, em declarações à Renascença.

Não passar factura pode ser olhado por alguns como um meio de sobrevivência económica, mas, à sua custa, há empresas cumpridoras arrastadas para a falência, sublinha o especialista.

O Índice da Economia Paralela em Portugal vai ser apresentado às 10h00 por Óscar Afonso e Nuno Gonçalves.

in RRenascença | 25-09-2013 | Pedro Mesquita

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