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Estigma acerca da insolvência desapareceu com a crise

insolvenciaO aumento de insolvências fez perder "o estigma social" sobre estes processos e compreender que podem ser uma "solução viável" para o endividamento excessivo, defende o advogado e autor de um livro que pretende ensinar a gerir melhor os rendimentos.

Com os tribunais a declararem mais de 50 insolvências por dia, 2012 bateu todos os recordes de fechos, liquidação de empresas e do património de particulares, segundo o advogado Nuno da Silva Vieira, autor do livro "O credor toca sempre duas vezes".

Nesse ano foram registadas em Portugal 6.688 insolvências, mais 41% por cento face a 2011, números que o especialista em insolvências considerou, em declarações à agência Lusa, "preocupantes".

"Não são só as empresas e fechar as portas com falta de liquidez e de cumprimento das obrigações, há cada vez mais portugueses envolvidos em processos de insolvência pessoal" por endividamento excessivo, por incúria, por gestão danosa, por abusos dos cartões de crédito, entre outras razões.

O especialista considerou que esta situação fez a sociedade perder o "estigma social das insolvências": Os particulares acabaram por perceber que estes processos não existem apenas para as empresas, também se aplicam a eles próprios e podem representar "uma solução viável para o excesso do endividamento".

"Agora estão a perceber que o estado de insolvência não é um estado de vergonha social, é um estado que necessita da força de cada um para conseguir dar a volta", acrescentou.

in Dinheiro Vivo | 06-02-2013

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