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Pedidos de rescisões amigáveis no Estado não chegam aos dois mil
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- Criado em 06-11-2013
Actual programa destinado a 213 mil assistentes técnicos e operacionais termina no final do mês. Seguem-se os professores e técnicos superiores.
A um mês do encerramento do programa de rescisões amigáveis destinado aos assistentes técnicos e operacionais, 1750 funcionários entregaram o pedido para saírem do Estado. Os dados dizem respeito aos pedidos recebidos pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) entre 1 de Setembro e o final de Outubro.
De acordo com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, do total de pedidos que deram entrada 1673 foram validados e 800 já receberam luz verde e estão concluídos. Ao todo, por dia, perto de 29 administrativos e auxiliares pediram para sair dos serviços.
"O balanço é muito positivo. O programa está a correr dentro das expectativas", disse ao PÚBLICO Hélder Rosalino, garantindo que a meta de cinco a 15 mil, apontada pelo Governo no Verão, tem por base os vários programas de rescisões que serão lançados até ao final de 2013, que vão correr ao longo do próximo ano e não dizem respeito apenas aos assistentes técnicos e operacionais.
Além do programa em curso para cerca de 213 mil funcionários com funções administrativas e auxiliares e que termina a 30 de Novembro, outros estão na calha. Na semana passada foi publicado em Diário da República o programa destinado aos cerca de 1300 trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris do Exército, que têm até 30 de Novembro para pedir a rescisão.
A 15 de Novembro arranca o programa de rescisões amigáveis para os professores, num universo que o Governo estima em 100 mil. E está a ser preparado um programa dirigido aos técnicos superiores e a outras carreiras profissionais mais qualificadas. "Parte significativa da meta de cinco a 15 mil vem da área da Educação", precisou o secretário de Estado.
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in Público | 06-11-2013 |