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Estado está a cobrar indevidamente aos utentes por cuidados continuados
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- Criado em 25-03-2013
Lisboa, Porto e Setúbal são os distritos com pior acesso a este tipo de cuidados. Entidade Reguladora de Saúde (ERS) recomenda reforço da oferta, inclusive em termos de profissionais.
Há utentes que deveriam ser internados em unidades de cuidados pós-hospitalares isentas de pagamentos e que estão a pagar. Esta é apenas uma das falhas detectadas pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS) à rede de cuidados continuados e paliativos, num relatório hoje divulgado.
“Identificaram-se indícios de que parte das comparticipações dos utentes para os cuidados de apoio social nestas unidades, que somaram quase 15 milhões de euros em 2011, deve-se a utentes que deveriam ser internados em unidades isentas de pagamentos. Deve garantir-se que esta situação seja evitada, uma vez que subsiste a hipótese de haver constrangimentos no acesso dos utentes resultantes de dificuldades financeiras”, escreve o regulador, recomendando ao Ministério da Saúde que reavalie “a admissão e referenciação de utentes para as unidades de média duração e reabilitação e unidades de longa duração e manutenção, em especial de utentes que necessitam de cuidados paliativos, com vista a evitar encargos indevidos para os utentes”.
in Jornal de Negócios | 25-03-2013 | Marlene Carriço